quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Atividades importantes para o fortalecimento da luta dos movimentos sociais


Os dias 03 e 04 de outubro acontecerão eventos importantes que podem fortalecer nossas lutas. Daí a importância de participarmos e darmos nossas contribuições.


Lançamento da frente parlamentar mista pela educação no campo

Dia 03 de outubro às 18:30h no auditório costa lima ALEGO



Lançamento em Goiás do Filme de Silvio Tendler “O Veneno está na Mesa” às 20h

Dia 03 de outubro às 20h no auditório costa lima ALEGO


Audiência Pública sobre os trabalhos da SubComissão Especial sobre o Uso dos Agrotóxicos da Câmara Federal de deputados
Dia 04 de outubro às 8:30h no auditório Costa Lima ALEGO
Lembrando que na parte da tarde, à partir das 14h, será realizada uma visita de campo com a finalidade de se conhecer experiências de produção voltadas para a agroecologia e outras com a utilização de agrotóxico no município de Itapuranga.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Cana-de-açúcar invade o Cerrado. O caso de Quirinópolis em Goiás



O pequeno município goiano de Quirinópolis, cuja população é de apenas 43 mil pessoas, vem sendo considerado um modelo regional de competitividade para a produção de etanol no Cerrado. Por outro lado, está sujeito a uma condição de vulnerabilidade territorial, isto é, uma série de fragilizações econômicas, sociais e ambientais decorrentes da produção sucroenergética. Esta relação, que soa contraditória, entre a competitividade para gerar um produto valorizado no mercado, como o etanol, e o surgimento de uma série de implicações negativas, resulta da extrema especialização regional produtiva.

Foi o que concluiu o geógrafo João Humberto Camelini em sua dissertação de mestrado intitulada Regiões competitivas do etanol e vulnerabilidade territorial no Brasil: o caso emblemático de Quirinópolis, GO, apresentada ao Instituto de Geociências (IG), orientada pelo professor Ricardo Castillo.

A reportagem é de Isabel Gardenal e publicada pelo Jornal da Unicamp, 26 de setembro a 2 de outubro de 2011.

Os motores flex fuel foram o marco que fez renascer o mercado brasileiro para o etanol, impulsionando a recente e acelerada expansão das áreas cultivadas com cana-de-açúcar, que extrapolam o Estado de São Paulo e passam a ocupar outras regiões. O mercado brasileiro está consolidado, atrai multinacionais e o potencial externo vem criando expectativa entre os produtores, já que muitos países têm adotado políticas de substituição parcial de seus combustíveis. Embora a produção norte-americana baseada em milho seja subsidiada, o etanol da cana é mais competitivo.

Da forma com que as políticas públicas vêm sendo elaboradas, adverte Camelini, o Estado acaba se posicionando de forma questionável, orientado mais pelos interesses empresariais do que pelas demandas sociais. A expansão busca aproveitar as oportunidades do mercado, mas para isso coloca grandes porções do território a serviço de um único setor econômico.

O estudo do etanol, a propósito, é apropriado no momento atual, por se tratar de um produto que mobiliza muitas políticas públicas no país. “O senso comum diz que as usinas trazem desenvolvimento, mas não é bem assim”, sinaliza o geógrafo. Segundo ele, em geral a riqueza gerada pela produção de etanol é privadamente apropriada, enquanto os problemas, também gerados por esta atividade econômica, são socializados.
Ele aponta que a ocupação da cana é agressiva, substituindo outras culturas em regiões repletas de pequenos produtores, que acabam arrendando as terras por valores que vão sendo diminuídos a cada renovação contratual. “A cana toma conta de tudo. Arrancam-se árvores e derrubam-se currais. O pequeno produtor já não é mais capaz de achar a sua propriedade sem auxílio de GPS”, realça. Mesmo querendo, não consegue retornar às suas terras por falta de recursos para recuperar o que a cana destruiu e, com o tempo, se instala em definitivo nas cidades, atuando em empregos de baixa remuneração.

Mapa

O pesquisador e seu orientador elaboraram um mapeamento das áreas com restrições ao avanço da cana. Nas regiões serranas, por exemplo, predominam condições clinográficas inadequadas, enquanto no Nordeste há baixa disponibilidade hídrica. A Amazônia e o Pantanal possuem restrições ambientais que impedem a sua ocupação formal, já o Sul apresenta geadas e solos impróprios. Por fim, a região Sudeste está densamente ocupada por usinas, o que vem pressionando pela busca de alternativas. Assim sendo, o Cerrado é hoje o veio preferencial para o deslocamento da cana, de modo que sua ocupação deve ser acompanhada com cautela.

O mapa elaborado por Camelini indica as áreas para onde a expansão caminha, a localização de cada usina e sua ênfase produtiva. A maioria das unidades no Cerrado está voltada à produção de etanol. Também foi elaborado, em escala nacional, um mapa de propensão à vulnerabilidade territorial associada ao etanol, combinando diversos critérios e variáveis.

Notando que a expansão sucroenergética sinalizava para o Cerrado, o pesquisador escolheu Quirinópolis para fazer um estudo de caso. Encontrou uma cidade bem-aparelhada, com shopping centers, hotéis e comércio popular pujante. No entanto, constatou que as principais atividades comerciais e de prestação de serviços estavam voltadas unicamente à produção do etanol, como a revenda de máquinas agrícolas. É uma “cidade do agronegócio”, já que vive em função da produção do etanol. O comércio serve às pessoas que ali trabalham, com hotéis ocupados na quase totalidade por trabalhadores ligados às usinas. “Sem elas, não haveria sentido algum na sua existência”, reflete.

Um elemento que está norteando a expansão é a facilidade de escoamento da produção. Quirinópolis vem pleiteando um terminal de cargas da Ferrovia Norte-Sul e está próxima de São Simão, centro logístico estratégico para a conexão com o Sudeste, de onde parte o etanol para exportação. Também há projetos de alcoodutos ligando as regiões. O acesso a este corredor de exportações está sendo disputado diante da perspectiva de exportar 12 bilhões de litros de etanol a partir de 2012.

Há cerca de seis anos, Quirinópolis recebeu duas usinas – a Boa Vista e a São Francisco, recorda Castillo. Ambas são controladas por matrizes no Estado de São Paulo, reproduzindo seu modelo de ocupação. Com a chegada das usinas, Quirinópolis passou por mudanças: a população inchou, o comércio se tornou um excelente negócio e logo tudo começou a girar em torno da produção de etanol. Já, quando as empreiteiras saíram, o comércio se estabilizou, adaptando-se às necessidades do seu novo público. Trabalhadores rurais passaram, então, a migrar para a região durante a safra, residindo em municípios vizinhos. Esses municípios tornaram-se “cidades-dormitórios” com estrutura deficitária e péssimas condições urbanas, notadamente de habitação, comenta.

Guerra fiscal

Castillo menciona que uma das primeiras medidas deveria ser a coibição da guerra fiscal. Goiás, observa, é um dos Estados que mais busca atrair novas usinas. Através de programas de incentivo como o Produzir, ele oferece condições atrativas para os grupos usineiros, colaborando para a intensificação da atividade no Estado. A isso, soma-se a robusta política de financiamentos comandada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que estimula a construção e reforma de usinas, além de outras facilidades na escala municipal, tornando algumas regiões irresistíveis para o setor, sem necessariamente agregar benefícios às pessoas.
“Nossa proposição seria optar pela federalização do ICMS para impedir que os Estados usassem essa autonomia tributária na guerra para atrair investimentos”, diz. De fato, muitos autores e organizações como o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) já mostraram que a guerra fiscal é sentida na sociedade como um todo e que o único agente a se beneficiar é a empresa.

Ele lembra que a instalação de uma usina leva naturalmente à expansão da cultura canavieira em suas proximidades. Isso ocorre porque essa é uma cultura que deve estar próxima do centro de moagem, já que a cana não pode ser armazenada ou transportada por longas distâncias.

O estabelecimento do regime de monocultura é um dos pontos de vulnerabilidade mais contundentes verificados por Camelini. Com a ‘commoditização’ iminente do etanol, a concentração de terras tende a aumentar e o produtor a ficar subordinado ao mercado internacional. Causa preocupação a capacidade de reação dos pequenos municípios diante das oscilações bruscas de preços, situação já enfrentada no caso da soja.
O trabalho de Camelini, segundo Castillo, combinou critérios que estão sendo avaliados para conceber um mapa do grau de vulnerabilidade de regiões que se especializam numa única cultura, como ocorre com a cana. A sua investigação serve de modelo para criar essa relação entre especialização produtiva, por um lado, e vulnerabilidade, por outro. Sua pesquisa baseia-se numa metodologia criada no IG, batizada como “Identificação do grau de competitividade e de vulnerabilidade das regiões agrícolas do território brasileiro”.

Os trabalhos estão sendo feitos com as culturas da soja, café e cana, em parceria com outras universidades e agências de fomento. “O aspecto saliente neste estudo é que o sul do Estado de Goiás é emblemático, paradigmático, nessa vulnerabilidade e competitividade vinculadas às monoculturas”, informa o orientador. A expectativa é dar continuidade ao desenvolvimento dessa metodologia, elaborada na linha de pesquisa de regionalização e logística de produtos agrícolas do território brasileiro. “Seria uma colaboração ao planejamento territorial e à formulação de políticas públicas mais justas com as populações atingidas pela especialização regional produtiva”.

CAFÉ FILOSÓFICO "ENTRE AMIGOS"

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Trabalhadores da Cutrale encontrados em situação precária voltarão para casa 20 de setembro de 2011





Da EcoDebate

Na manhã do dia 14 de setembro, trinta e dois trabalhadores da Sucocítrico Cutrale, uma das maiores produtoras de suco de laranja do mundo, foram flagrados em condições precárias em alojamentos no município de Itatinga (SP). Após o flagrante, representantes da empresa se comprometeram perante procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Bauru a indenizar os colhedores de laranja e a providenciar o seu retorno para seu local de origem.

Arregimentados por um “gato” da região de Imperatriz, no estado do Maranhão, os migrantes vieram a São Paulo sob falsas promessas de boas condições de trabalho e moradia.

“Eles habitavam em uma única residência, em péssimas condições de higiene e conforto, sem existência de armários, vestiários, despensa, cozinha, ventilação e iluminação adequadas”, conta o procurador Luis Henrique Rafael.

No Maranhão, o empreiteiro lhes prometeu salários em torno de R$ 1.200, além de transporte, moradia digna e alimentação. Contudo, essas condições não se materializaram no momento da chegada ao interior paulista. “Como constatado pela equipe investigatória do MPT, os trabalhadores chegaram a Itatinga no início de setembro já endividados pelas despesas de transporte e alimentação, assim como tiveram a notícia de que teriam que arcar com o aluguel da residência e despesas de alimentação, no valor de R$ 12 por refeição”, explica o procurador Marcus Vinícius Gonçalves, que também participou da operação.

Indignados, os colhedores de laranja negaram-se a continuar trabalhando e denunciaram a situação à fiscalização do trabalho. Nessa terça-feira, auditores fiscais estiveram no local e constataram a situação. Diante da gravidade dos fatos, o MPT foi acionado e, após realizar a diligência no alojamento, foi conduzida audiência improvisada na varanda do imóvel. Representantes da Cutrale concordaram em resolver a situação de forma imediata.

Eles retornarão ao Maranhão com transporte custeado pela Cutrale e receberão as verbas decorrentes da rescisão do contrato de trabalho, dentre elas: saldo de salário, aviso prévio indenizado no importe de um salário base do trabalhador rural, férias e 13º proporcionais, além de uma verba individual a título de ajuda de custo alimentação para a viagem com duração de três dias.

“A solução apresentada pela empresa Sucocítrico Cutrale foi favorável aos trabalhadores e evitou o ajuizamento de várias ações individuais na Justiça do Trabalho”, esclareceu Luis Henrique.

Outro alojamento de trabalhadores provenientes do Sergipe apresentou problemas, mas não foi necessária a intervenção do MPT, haja vista que a Cutrale apresentou a mesma solução que foi dada aos maranhenses, e aplicou-a aos trabalhadores sergipanos, que deverão retornar ao seu estado de origem na próxima quinta-feira.

ANÁLISE DE CONJUNTURA: A crise mundial e o Brasil Prof. Dr. Plínio de Arruda Sampaio Júnior – Instituto de Economia/Unicamp


CEPEC
(Centro Popular de Estudos Contemporâneos)

CONVIDA

ANÁLISE DE CONJUNTURA:

A crise mundial e o Brasil

Prof. Dr. Plínio de Arruda Sampaio Júnior – Instituto de Economia/Unicamp

Dia: 28 de setembro de 2011.
Horário: 19 horas.
Local: Mini-Auditório da Faculdade de Educação da UFG (Rua 235, s/n- Setor Universitário).

__________________________________________________
Promoção: CEPEC (Centro Popular de Estudos Contemporâneos) e ANDES (Sindicato Nacional).

C O N V I T E


Via Campesina do Estado de Goiás

Goiânia, 19 de setembro de 2011.

C O N V I T E

Companheiras e Companheiros,

Aliado a satisfação em cumprimentá-los, servimos do presente para convidar a sua instituição para participar da reunião de articulação para criação do Comitê Estadual da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida. Essa campanha está sendo organizada por forças populares da cidade e do campo com objetivo principal de buscar melhores formas de produção de alimentos saudáveis que garanta qualidade de vida para os seres humanos e que a natureza seja preservada sem o uso de agrotóxicos. No Estado de Goiás já tivemos algumas iniciativas sobre esse debate e agora precisamos nos organizar em comitê para desenvolver outras ações.

Acreditamos que somente com uma boa organização conseguiremos resultados que beneficie a classe trabalhadora, por isso é de grande importância a vossa presença ou de sua entidade na reunião.

Data: 05 de outubro de 2011
Local: Centro de Pastoral Dom Antônio, na rua 24, n 25, centro, tel.: 32258510 (próximo à catedral)
Horário: 14:00 horas

Sem mais para o momento e certos de contar com a sua importante presença, agradecemos.

Saudações fraternas

Rosana Fernandes
Coord. Via Campesina/GO
Tel.: (62) 9676-0240

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

GRITO DOS EXCLUÍDOS 2011 EM GOIÂNIA - GOIÁS


Por Pedro Ferreira

Movimento Terra Livre/RECID – GO

A 17º edição do Grito dos Excluídos teve como tema em Goiás – “Contra a Corrupção, a Violência e a Morte Grita a Vida”. Sendo que a organização este ano dividiu o foco de denuncias em três eixos: A privatização do Sistema de Saúde, o caos no transporte coletivo e a violência sobre tudo contra a juventude da periferia.

A concentração se deu em frente ao Terminal Praça ‘A’ simbolo da má qualidade do transporte público na capital, onde em seguida foi feito uma ocupação simbólica para chamar atenção das autoridades para necessidade de se ter um transporte público de qualidade.

Logo após os participantes saíram em marcha com suas bandeiras de lutas e faixas reivindicatórias, como também com uma cruz simbolizando as mortes de companheiros vitimados por esses sistema, tomando a avenida independência rumo a Praça do Trabalhador.

Em frente ao cemitério santana aconteceu uma parada para reflexão sobre as mortes ocasionadas por esse sistema, vitimas deram depoimentos emocionados como por exemplo um pai que falou sobre o filho que foi levado pela policia na sua frente e nunca mais teve noticia do mesmo.

A marcha seguiu e parou novamente em frente a uma clinica de um plano de saúde onde foi feito uma fala de denuncia do projeto de privatização via OS por parte do governador Marconi Perillo (PSDB/DEM), vários hospitais de Goiânia e do interior estão na lista para passarem a ser geridos por OS, devido a mobilização e luta do Comitê Contra as privatizações conseguimos barrar que uma OS envolvida em corrupção no RJ assumisse a administração do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia, no entanto a luta tem que continuar, pois o projeto do Governador é continuar com as privatizações.

A marcha seguiu novamente parando em frente uma concessionaria de venda de motos onde foi feito uma fala denunciando o extermínio de jovens sobre tudo na periferia, no inicio do ano foi preso vários policias acusados de fazerem parte de um grupo de extermínio em Goiás – Na operação Sexto mandamento da Policia Federal. A maioria das vitimas de homicídios em Goiânia e região metropolitana são jovens.

A quarta parada foi em frente a sede da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) responsável por administrar o sistema de transporte coletivo da capital e região metropolitana, onde foram feito falas denunciando o descaso com o transporte público na nossa cidade e o que devemos fazer para superar os gargalos.

A ultima parada da marcha foi na praça do Trabalhador em frente a Câmara municipal de Vereadores onde foram feitas falas sobre a corrupção e o descaso do poder público em atender as demandas da população. Ao final os participantes fixaram as cruzes e suas faixas com reivindicações em frente a câmara.

Varias organizações e movimentos tanto do campo como da cidade, Centrais Sindicais, Movimentos de Sem Terras, Pastorais sociais, Movimento Estudantil entre outros participaram do Grito dos Excluídos 2011, tais como: Terra Livre, RECID-GO, MST, PJMP, PJ, CUT, UNE, UJS, UBS, C.A de Serviço Social da PUC-GO. Partidos políticos como: PSOL, PCB, PC DO B e PT, além de representantes de varias arquidioceses.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

III Seminário das Margens ao Centros



II SEMINARIO DAS MARGENS AOS CENTROS:
DIREITOS REPRODUTIVOS E ABORTO
DIAS 27 E 28 DE SETEMBRO
AUDITORIO DA FACULDADE DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIANIA - PÇA UNIVERSITARIA
A PARTIR DAS 08H30

REALIZAÇAO: CATOLICAS PELO DIREITO DE DECIDIR, SER-TÃO, GRUPO TRANSAS DO CORPO

Juventude

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Convite para exibição e debate do filme "Garapa"

O Comitê de apoio a Agricultura Familiar no PNAE no estado de Goiás, realizará nesta quinta-feira próxima, às 17h a exibição seguida de um debate sobre o filme GARAPA. Todos estão convidados!!!

Informações:
Filme "Garapa", na sala 03 da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Goiás (FANUT/UFG), situada na rua 227, qd 68, s/n, St. Leste Universitário. O término desta atividade está prevista para as 19h.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

PRORROGAÇÃO DO EDITAL PARA SELEÇÃO DE EDUCADORES POPULARES DA RECID-GO

PROCESSO DE SELEÇÃO DA RECID-GOIÁS



Goiânia-GO, 22 de agosto de 2011.



A Rede de Educação Cidadã/Talher Nacional é uma articulação de diversos atores sociais, entidades, movimentos e educadores (as) populares do Brasil que assumem solidariamente a missão de realizar um processo sistemático de sensibilização, mobilização e educação popular da população brasileira, principalmente das famílias em condições de vulnerabilidade social, promovendo o diálogo e a participação ativa na perspectiva da construção da autonomia, afirmando um projeto popular, democrático e soberano de nação.

Com o propósito de fortalecer estas ações, a Rede de Educação Cidadã no Estado de Goiás está selecionando 02 educadores/as, com carga horária de 40 horas e 20 horas, para compor o quadro de educadores/as contratados/as, no período de seis meses, setembro de 2011 a fevereiro de 2012.

Apresentamos a seguir o perfil e habilidades desejadas, bem como as atividades a serem desempenhadas:

1 – Critérios para o contrato de educador (a) popular:



· Participar e ter compromisso com os Movimentos Sociais e com as lutas populares;

· Ter 1 ano de participação da Recid;

· Compromisso com os princípios e valores da Recid, como: dialogicidade, horizontalidade, construção do poder popular, mística e militância – através da educação popular freireana;

· Experiência em projetos sociais e/ou trabalhos com comunidades;

· Facilidade para registrar e sistematizar, elaborar relatórios;

· Compromisso e capacidade de trabalhar em equipe: capacidade de escuta, diálogo;

· Tenha Iniciativa, dinamismo, criatividade, organização pessoal e coletiva;

· Realize prestação de contas financeiras/pedagógicas das atividades realizadas/acompanhadas;

· Realize oficinas/metas estabelecidas no convênio;

· Vivencie a gestão compartilhada;

· Saiba se comunicar bem, tenha boa capacidade de facilitar oficinas, fazer a mediação de conflitos e metodologias participativas;

· Capacidade de auto avaliação e abertura para avaliação coletiva;

· Disponibilidade para desenvolver atividades à noite, finais de semana e viagens;

· Desejável experiência com informática (editor de texto, planilhas e outras ferramentas da Internet);

· Desejável atuação em movimento social com capilaridade no interior.

· Observar à questão de gênero na equipe de educadores/as;

· Não é possível a contratação de educadores/as que sejam funcionários públicos efetivos.



2 - Principais atividades –compromissos - papel dos(as) educadores(as):



· Buscar assegurar a coerência entre discurso e prática, à luz do Projeto Político Pedagógico da RECID – PPP.

· Realizar processos de formação de acordo com os princípios e diretrizes do PPP;

· Elaborar, planejar, coordenar, avaliar e sistematizar ações;

· Manter diálogo permanente com o Talher Nacional, Comissão Nacional e o coletivo macrorregional;

· Garantir a realização das ações planejadas coletivamente, com ênfase nas reuniões e estudos permanentes dos coletivos locais e estaduais da RECID.

· Garantir a sistematização das experiências da RECID;

· Contribuir para assegurar o espaço de autonomia das entidades e movimentos sociais;

· Construir uma relação de confiança com as entidades e movimentos sociais;

· Incentivar a participação e a relação permanente das entidades e dos movimentos sociais na RECID;

· Mobilizar, apoiar e divulgar as lutas dos movimentos sociais;

· Vivenciar a gestão compartilhada dos processos político, pedagógico e financeiro;

· Assumir o compromisso que as ações cheguem aos grupos mais vulneráveis social e economicamente e assim, fazer com que estes sejam protagonistas de sua vida e da construção do poder popular;

· Comunicar e ser comunicadores(as);

· Contribuir para fortalecer a identidade da RECID;

· Mediar conflitos, a partir do diálogo;

· Estimular a vivência da mística e o trabalho de equipe;

· Garantir a realização das ações planejadas coletivamente, nos prazos acordados;

· Planejar, organizar, acompanhar e avaliar coletivamente encontros, seminários, oficinas, reuniões e cursos;

· Facilidade com ferramentas de comunicação (correio eletrônico, site, blog, internet, etc.).



3 - Condições de contratação:



· 20/40 horas semanais distribuídos de acordo com as necessidades;

· O contrato será por prazo determinado de cinco meses e 10 dias;

· Vagas disponíveis 01 de 40h e 1 de 20h semanais;

· Remuneração: 20 horas – salário bruto de R$ 913,00 (novecentos e treze reais) mais vale-alimentação e 40 horas R$ 1.800,00

4 - Etapas e datas da seleção:



1ª – Envio de carta e de currículo até às 23h, do dia 10 de agosto de 2011, para o e-mail: talhergoias10@gmail.com. Junto ao currículo o (a) candidato (a) à vaga deverá enviar, anexa, uma carta de intenções na qual explicite a sua trajetória de militância, o que conhece da Recid do Brasil e em Goiás? O que entende por educação popular e qual importância desta na organização popular? E por que se candidata à vaga?

3ª – Divulgação dos resultados – 15 de setembro de 2011.

Equipe de Seleção

Carlos Marcelo – Coordenação Ampliada da RECID-GO

Adilson – Coordenação Ampliada da RECID-GO

Jozivaldo – Coordenação Executiva da RECID-GO

Luizmar – Coordenação Executiva da Recid-GO

Arilene Martins – Equipe de Educadores da RECID-GO

Marcel Farah – Talher Nacional

Maria Delma – Entidade Âncora da RECID-GO, Comunicativa;



Atenciosamente,

Equipe de Seleção - Recid-GO